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1.
Arq. neuropsiquiatr ; 76(10): 697-704, Oct. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-973921

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To investigate the potential relationship between the human leukocyte antigen (HLA) type (class I and II) and the response to several disease-modifying therapies (DMTs) in patients with multiple sclerosis (MS). Methods: We analyzed clinical data of 87 patients with MS at the beginning and end of each type of DMT including the disease duration, Expanded Disability Status Scale and Multiple Sclerosis Severity Score (MSSS). Genotyping of HLA-DRB1, HLA-DPB1, HLA-DQB1, HLA-A, HLA-B and HLA-C alleles were identified using high-resolution techniques. Statistical correlation between the HLA type and response to DMTs was done using the initial and final MSSS. Results: Statistical relationships (p < 0.05) were found for only 15 of 245 alleles tested. There was a reduction in the MSSS for patients treated with corticosteroids (DRB1*15:01, DPB1*04:01, DQB1*02:01 and DQB1*03:01), azathioprine (DRB1*03:01, DPB1*04:01, DQB1*03:02, DQB1*06:02, HLA-C*07:02), interferon β-1a 22 mcg (DRB1*11:04, DQB1*03:01 and DQB1*03:02), interferon β-1a 30 mcg (DPB1*02:01, HLA-C*05:01) and interferon β-1b (DQB1*02:01). Conclusion: These findings suggest a few relationships between the HLA and response to DMTs in the disability for some types of HLA class I and II alleles in a specific subset of MS patients.


RESUMO Objetivo: Investigação da possível relação entre os tipos dos antígenos leucocitários humanos (HLA) classes I e II e a reposta a diversas terapêuticas modificadores da doença na incapacidade (DMT) da esclerose múltipla (MS). Métodos: Foram estudados os dados clínicos de 87 pacientes com MS no início e no final de cada de cada DMT, incluindo o tempo de doença, EDSS e MSSS. Através de técnicas de genotipagem de alta resolução, foram identificados os alelos dos HLA-DRB1, HLA-DPB1, HLA-DQB1, HLA-A, HLA-B e HLA-C. Foram realizados estudos estatísticos entre os tipos de HLA e a resposta às DMT, utilizando os valores iniciais e finais do MSSS. Resultados: Foram encontradas relações estatísticas (p < 0.05) para somente 15 alelos de 245 analisados. Houve redução dos valores do MSSS em pacientes tratados com corticosteroides (DRB1*15:01, DPB1*04:01, DQB1*02:01 e 03:01), azatioprina (DRB1*03:01, DPB1*04:01, DQB1*06:02, DQB1*03:02, HLA-C*07:02), interferon β-1a 22 mcg (DRB1*11:04, DQB1*03:01 e 03:02), interferon β-1a 30 mcg (DPB1*02:01, HLA-C*05:01) e interferon β-1b (DQB1*02:01). Conclusão: Os dados sugerem poucas relações entre os alguns tipos de HLA classe I e II com a resposta às DMT na incapacidade em grupos específicos de pacientes com MS.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Multiple Sclerosis, Relapsing-Remitting/genetics , HLA Antigens/genetics , Time Factors , Severity of Illness Index , HLA-D Antigens/genetics , Treatment Outcome , Disease Progression , Genetic Predisposition to Disease , Multiple Sclerosis, Relapsing-Remitting/drug therapy , Alleles , Gene Frequency/genetics , Genotype , Immunosuppressive Agents/therapeutic use
2.
Arq. neuropsiquiatr ; 76(1): 6-12, Jan. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-888336

ABSTRACT

ABSTRACT The perception of multiple sclerosis (MS) severity and risk associated with therapies might influence shared decision making in different countries. We investigated the perception of MS severity and factors associated with risk acceptance in Brazil in 96 patients with relapsing-remitting MS using a standardized questionnaire and compared this with two European cohorts. Multiple sclerosis was perceived as a very severe disease and the risk of developing progressive multifocal leukoencephalopathy due to natalizumab was seen as moderate to high. Seventy-six percent considered a risk of 1:1,000, or higher, an impediment for natalizumab use. Older age was the only variable associated with higher risk acceptance and our patients showed a more conservative profile than German and Spanish patients. Our patients perceived MS severity and progressive multifocal leukoencephalopathy risk similarly to elsewhere, but their willingness to take risks was more conservative. This should be considered when discussing therapeutic options and it might have an impact on guideline adaptations.


RESUMO A percepção de gravidade da esclerose múltipla (EM) e riscos associado a terapias podem influenciar a escolha de tratamento em diferentes países. Investigamos a percepção da gravidade da EM e fatores associados à aceitação de risco em 96 pacientes com EM remitente-recorrentecom um questionário e comparamos com duas coortes europeias. A EM foi percebida como muito grave e o risco de desenvolver leucoencefalopatia multifocal progressiva devido ao natalizumabe, como moderado a alto, sendo que76% consideraram um risco de 1: 1.000 ou maior como impeditivo deseu uso. Idade mais avançada foi a única variável associada àaceitação de risco mais elevado e nossos pacientes revelaram um perfil mais conservador do que os pacientes alemães e espanhóis. Esses dados devem ser considerados ao discutir opções terapêuticas e pode ter impacto nas adaptações de diretrizes locais.


Subject(s)
Humans , Adult , Perception , Risk-Taking , Multiple Sclerosis, Relapsing-Remitting/drug therapy , Natalizumab/therapeutic use , Immunologic Factors/therapeutic use , Personality , Severity of Illness Index , Brazil , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Surveys and Questionnaires , Age Factors , Leukoencephalopathy, Progressive Multifocal/chemically induced , Risk Assessment , Multiple Sclerosis, Relapsing-Remitting/psychology , Educational Status , Natalizumab/adverse effects , Immunologic Factors/adverse effects
3.
Brasília; CONITEC; ago. 2017. graf, ilus, tab.
Non-conventional in Portuguese | LILACS, BRISA | ID: biblio-907183

ABSTRACT

CONTEXTO: A eslerose múltipla é uma doença inflamatória desmielinizante que comumente causa alterações visuais, fadiga, parestesias, disfunções fonoaudiólogicas, problemas de equilíbrio e coordenação. Estima-se acometer aproximadamente 15/100.000 habitantes no Brasil. O tratamento segundo o protocolo clínico e diretrizes do Ministério da Saúde (PCDT) inclui como alternativas, betainterferonas, acetato de glatirâmer, natalizumabe e fingolimode. A terapia é iniciada com uma das betainterferonas ou acetato de glatirâmer. Pacientes com falha terapêutica a ambos os tratamentos podem fazer uso do natalizumabe. Já o fingolimode, incorporado ao SUS após recomendação da Conitec do ano de 2013, apresenta-se como uma quarta opção de tratamento aos pacientes que não estejam aptos ao uso do natalizumabe. Contudo, em recente discussão, a Comissão recomendou o uso do fingolimode após falha terapêutica ao glatirâmer ou betainterferonas. Tal recomendação será balizada por futura revisão do PCDT vigente. Neste contexto, discute-se aqui a solicitação de uma nova opção terapêutica oral após falha terapêutica ao glatirâmer ou betainterferonas. TECNOLOGIA: fumarato de dimetila (TecfideraTM). INDICAÇÃO: tratamento de pacientes adultos com esclerose múltipla remitente-recorrente, após falha ao uso de betainterferona ou acetato de glatirâmer (falha terapêutica, falta de adesão ou intolerância). PERGUNTA: O fumarato de dimetila é eficaz, seguro e custo-efetivo em pacientes com esclerose múltipla remitente-recorrente quando utilizado após falha ao uso de betainterferona ou acetato de glatirâmer? EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: A evidência atualmente disponível sobre efetividade e segurança do fumarato de dimetila frente ao fingolimode, natalizumabe, betainterferonas e acetato de glatirâmer é, em geral, de qualidade baixa a moderada, baseada em ensaios clínicos identificados em amplas revisões sistemáticas com análises de comparação indireta e poucas análises observacionais em contexto de vida real. A qualidade é afetada principalmente pela presença de inconsistência, evidência indireta, ausência de mascaramento completo dos estudos, potenciais conflitos de interesses, além de não responder diretamente ao problema aqui avaliado (pacientes com falha à betainterferona ou glatirâmer). Os dados de efetividade sugerem que o fumarato de dimetila não seja uma opção superior ao fingolimode e natalizumabe. Contudo, potenciais benefícios em questões de aceitabilidade e segurança são apresentados, tendo um melhor perfil de adesão e efeitos adversos. Apesar de ainda baseado em análises interinas, o seguimento por longo prazo tem demonstrado ser uma opção com risco de LMP muito menor que o natalizumabe e consistente com as previsões em bula. AVALIAÇÃO ECONÔMICA: A nova proposta de preço apresentado pelo demandante em 21 de março de 2017, tem o objetivo de igualar o custo anual de aquisição do tratamento com fumarato de dimetila ao custo anual de aquisição do fingolimode (R$ 19.819,50 por paciente). Com esse novo preço, foi conduzida uma análise de custo-utilidade, com um modelo simulação em nível de paciente (microssimulação). No cenário do caso-base, o fumarato de apresentou uma diferença de custos de -R$ 10.392,15 e uma diferença de efetividade de -0,11 QALY, estando 72,9% das iterações no quadrante de menor custo e menor efetividade nas análises de sensibilidade. Foram construídos dois cenários alternativos. No primeiro cenário, considerando diferenças de descontinuação, o fumarato teve um custo incremental de R$ 4.587,14 e uma efetividade maior de 0,16 QALY (RCEI de R$ 28.669,62/QALY), com uma probabilidade de estar abaixo de 1 PIB per capita e de 3 PIB per capita de 53% e 80%, respectivamente. No segundo cenário, desconsiderando diferenças de descontinuação, o fumarato teve um custo incremental de R$ 136,30 e uma efetividade menor de -0,02 QALY. O modelo possui limitações em sua interpretação devido à fonte de suas informações. ANÁLISE DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO: Foi realizada uma análise de impacto orçamentário com base na indicação proposta para a incorporação. A população elegível foi calculada com base em dados do DATASUS, tendo a taxa de troca por falha na primeira linha estimada em uma coorte de pacientes tratados com betainterferonas ou glatirâmer. De acordo com a análise, a inclusão do fumarato de dimetila e fingolimode no SUS proporcionará uma economia de recursos, que pode variar entre R$ 2,3 e 6,7 milhões no total acumulado em 5 anos. O modelo possui limitações em sua interpretação, sobretudo, devido à não consideração da sequência de tratamento com o natalizumabe. RECOMENDAÇÃO DA CONITEC: Após discussão sobre as evidências apresentadas e suas limitações, na 54ª reunião da CONITEC, realizada na data de 05/04/2017, o plenário considerou que o fumarato de dimetila não se apresenta como uma opção custo-efetiva para a indicação solicitada, sobretudo, em relação ao seu desempenho inferior quando comparado ao tratamento com o fingolimode. A matéria foi disponibilizada em Consulta Pública com recomendação preliminar não favorável. CONSULTA PÚBLICA: Por meio da Consulta Pública nº 21/2017 entre os dias 25/04/2017 e 16/05/2017, foram recebidas 1813 contribuições, sendo 361 técnico-científicas e 1452 contribuições de experiência ou opinião. Após apreciação das contribuições encaminhadas pela Consulta Pública, sobretudo, em relação às evidências de efetividade, segurança e novos dados de custo-efetividade, a Conitec entendeu que houve argumentação suficiente para alterar sua recomendação inicial. DELIBERAÇÃO FINAL: Os membros da CONITEC presentes na 56ª reunião do plenário do dia 08/06/2017 deliberaram por unanimidade recomendar a incorporação do fumarato de dimetila no tratamento da esclerose múltipla remitente recorrente após falha com betainterferona ou glatirâmer, conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde. Foi assinado o Registro de Deliberação nº 268/2017. A recomendação será encaminhada para decisão do Secretário da SCTIE.(AU)


Subject(s)
Humans , Dimethyl Fumarate/therapeutic use , Glatiramer Acetate/therapeutic use , Interferon beta-1a/therapeutic use , Interferon beta-1b/therapeutic use , Multiple Sclerosis, Relapsing-Remitting/drug therapy , Brazil , Cost-Benefit Analysis/economics , Technology Assessment, Biomedical , Treatment Failure , Unified Health System
4.
Brasília; CONITEC; abr. 2017. ilus, tab.
Non-conventional in Portuguese | LILACS, BRISA | ID: biblio-908730

ABSTRACT

CONTEXTO: A esclerose múltipla é uma doença neurológica crônica, com acometimento progressivo do Sistema Nervoso Central. Apresenta prognóstico incapacitante e afeta todos os domínios de qualidade de vida do paciente. Incide usualmente em adultos jovens, especialmente do sexo feminino. A forma remitente recorrente corresponde a cerca de 85 % dos casos e é caracterizada pela alternância entre períodos de remissão e recidivas (surtos). Estima-se em 30.000 o número de pacientes vivendo com EM no Brasil, sendo a metade já atendida pelo SUS, por meio de Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT). O PCDT atual preconiza para primeira linha de tratamento as betainterferonas e o glatirâmer, todos injetáveis. A proposta de incorporação da teriflunomida para primeira linha de tratamento da EMRR representa a introdução de um medicamento oral modificador do curso da doença já em estágio inicial para uma população elegível de cerca de 12.000 pacientes. TECNOLOGIA: Teriflunomida 14 mg (Aubagio®). INDICAÇÃO: Primeira linha de tratamento para pessoas com esclerose múltipla remitente recorrente. PERGUNTA: A teriflunomida é eficaz, segura e custo-efetiva para o tratamento de primeira linha de pacientes adultos com EMRR comparada às betainterferonas e glatirâmer? EVIDÊNCIAS CLÍNICAS: A evidência atualmente disponível sobre a eficácia e segurança da teriflunomida comparada às atuais opções de primeira linha para EMRR é baseada em um estudo aberto de superioridade em comparação direta, com a betainterferona 1a SC (estudo TENERE), e dois outros estudos de comparação indireta. Não foram encontradas diferenças significativas em relação a eficácia e segurança entre a teriflunomida e as betainterferonas ou glatirâmer. Questiona-se, entretanto, a limitação do número de estudos disponíveis, do tamanho da amostra e consequente poder estatístico para identificar diferenças, caso exista. Não foi possível estimar o efeito da teriflunomida, seja ele positivo ou negativo. AVALIAÇÃO ECONÔMICA: O demandante apresentou estudo de custo-minimização comparado à betainterferona 1a SC 44 mcg disponibilizada pelo SUS. O preço proposto pelo demandante é de R$ 70,62 por comprimido, com posologia de um comprimido ao dia, resultando em custo de tratamento anual de R$ 25.776,67 por paciente. Atualmente, a terapia de menor custo para primeira linha de tratamento da EMRR é a betainterferona 1b (300 mcg), com custo anual de R$ 15.236,58 por paciente. A análise de sensibilidade foi conduzida de forma determinística e univariada, com cenários de ± 15% no valor de todos os parâmetros: custo com os medicamentos e monitorização. Os custos com medicamentos foi o parâmetro mais sensível. AVALIAÇÃO DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO: O impacto orçamentário, na perspectiva do SUS, considerou dados epidemiológicos da EM e estimativas de cobertura dos pacientes atendidos pelo SUS a partir do DATASUS. A população alvo para primeira linha foi estimada em 12.151 pacientes. O cenário base de incorporação considerou a média da difusão observada em outros países, de 4,9%, 7,2%, 8,9%, 10,5% e 11,4% nos 5 primeiros anos. Um cenário de difusão mais agressiva considerou o dobro desses valores. O demandante estimou um impacto orçamentário incremental de R$ 8.180.202, ou 0,61%, em 5 anos no caso base e de R$ 33.801.803, ou 2,52%, no cenário alternativo de maior difusão. Entretanto, não ficou claro como seria o fluxo dos pacientes nessa primeira linha de tratamento com três opções terapêuticas. EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL: A teriflunomida para EMRR já foi avaliada por agências de ATS do Reino Unido (NICE e SMC), Canadá (CADTH), Austrália (PBAC) e Alemanha (IQWiG). NICE e SMC concluíram que a efetividade da teriflunomida comparada a betainterferona 1a SC permanece não esclarecida, mas decidiram pela incorporação no sistema de saúde do Reino Unido após negociação de preço com o fabricante. O CADTH considerou que não se pode inferir equivalência ou não-inferioridade a partir dos resultados não significativos observados no estudo TENERE. A falta de mascaramento, as diferenças entre os grupos no início do tratamento e em relação aos motivos para sua interrupção podem ter enviesado o resultado do estudo, de acordo com o CADTH. O PBAC considerou as limitações metodológicas, mas assumiu um resultado de não inferioridade da teriflunomida comparada à betainterferona 1a SC. A teriflunomida foi incorporada mediante esquema de risco compartilhado, protocolização e autorização prévia. A agência alemã IQWiG avaliou o estudo TENERE como de elevado risco de viés e não descartaram uma possível inferioridade da teriflunomida frente à betainterferonas, concluindo pela ausência de benefício adicional comprovado em relação às terapias já disponíveis. MONITORAMENTO DO HORIZONTE TECNOLÓGICO: Foram localizados 14 medicamentos em fase clínica 3 ou 4 com potencial para entrada no mercado brasileiro com indicação para esclerose múltipla. Desses, 12 são para EMRR e 8 deles com via de administração oral. RECOMENDAÇÃO INICIAL DA CONITEC: Os membros do Plenário da CONITEC, em sua 51ª reunião ordinária, recomendaram que a matéria fosse enviada à Consulta Pública com manifestação preliminar contrária à incorporação. CONSULTA PÚBLICA: Por meio da Consulta Pública nº 01/2017 entre os dias 20/01/2017 e 08/02/2017, foram recebidas 56 contribuições técnico-científicas e 807 contribuições de experiência ou opinião. Após apreciação das contribuições encaminhadas pela sociedade e novas análises realizadas, sobretudo, em relação a não inferioridade da teriflunomida em comparação aos medicamentos betainterferona e acetato de glatirâmer e nova proposta de preço compatível com estes comparadores, o Plenário da CONITEC entendeu que houve argumentação suficiente para alterar sua recomendação inicial. DELIBERAÇÃO FINAL: Recomendar a incorporação da teriflunomida para pacientes com esclerose múltipla, condicionado à atualização do PCDT e negociação de preço com o fabricante. Foi assinado o registro de deliberação 241/2017. A recomendação será encaminhada para decisão do Secretário da SCTIE. DECISÃO: Incorporar a teriflunomida para o tratamento da esclerose múltipla remitente recorrente, no âmbito do Sistema Único de Saúde ­ SUS, dada pela Portaria nº 19, publicada no DOU nº 77, do dia 24 de abril de 2017, seção 2, pág. 57.(AU)


Subject(s)
Animals , Anti-Inflammatory Agents/therapeutic use , Glatiramer Acetate/therapeutic use , Immunologic Factors/therapeutic use , Interferons/therapeutic use , Multiple Sclerosis, Relapsing-Remitting/drug therapy , Brazil , Cost-Benefit Analysis , Health Evaluation/economics , Unified Health System
5.
Brasília; CONITEC; mar. 2017. graf, ilus, tab.
Non-conventional in Portuguese | LILACS, BRISA | ID: biblio-907179

ABSTRACT

CONTEXTO: A eslerose múltipla é uma doença inflamatória desmielinizante que comumente causa alterações visuais, fadiga, parestesias, disfunções fonoaudiólogicas, problemas de equilíbrio e coordenação. Estima-se acometer aproximadamente 15/100.000 habitantes no Brasil. O tratamento segundo o protocolo clínico e diretrizes do Ministério da Saúde (PCDT) inclui como alternativas, betainterferonas, acetato de glatirâmer, natalizumabe e fingolimode. A terapia é iniciada com uma das betainterferonas ou acetato de glatirâmer. Pacientes com falha terapêutica a ambos os tratamentos podem fazer uso do natalizumabe. Já o fingolimode, foi incorporado ao SUS após recomendação da Conitec do ano de 2013, apresenta-se como uma quarta opção de tratamento aos pacientes que não estejam aptos ao uso do natalizumabe. Tal recomendação teve suporte não apenas nos dados de ensaios clínicos, como também com o surgimento de relatos de casos e seguimento pós-terapêutico sugerindo um risco aumentado de bradicardia nas primeiras horas de uso e a ocorrência de alguns casos de uma reação extremamente grave, a leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP). Neste contexto, novos dados podem auxiliar a avaliação do posicionamento das terapias para EMRR no SUS. TECNOLOGIA: cloridrato de fingolimode (GilenyaTM). INDICAÇÃO: tratamento de pacientes adultos com esclerose múltipla remitente-recorrente, após falha terapêutica de betainterferona ou acetato de glatirâmer. PERGUNTA: O fingolimode é eficaz, seguro e custo-efetivo em pacientes com esclerose múltipla remitente-recorrente quando utilizado anteriormente ao natalizumabe após falha ao uso de betainterferona ou acetato de glatirâmer? EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: Após a realização de buscas nas bases de dados, foram localizadas 410 citações, das quais 74 resumos de congresso e 255 publicações na íntegra e não duplicadas, incluindo meta-análises de comparação indireta, ensaios clínicos e estudos observacionais. Após a consideração das limitações metodológicas, o conjunto de evidências apresenta certa consistência no suporte de que a troca pela terapia com fingolimode em um cenário de falha terapêutica aos medicamentos modificadores da doença injetáveis (MMDi) apresenta benefícios clínicos potenciais. Com destaque, três estudos de coortes ambulatoriais, chegando a um total de 1.224 pacientes incluídos nas análises, demonstram que a troca por fingolimode. está associada a reduções significativas na incidência de surtos, na taxa anualizada de surtos e na progressão de incapacidade. Os valores observados nesses desfechos refletiram uma redução absoluta das incidências de cerca de metade do observado nos grupos de comparação (11,10% no fingolimode vs. 22,2% com MMDi, por exemplo). Apesar dos estudos demonstrarem benefícios ao reduzirem a descontinuação do tratamento com o uso do fingolimode, inclusive por motivos de falta de eficácia e efeitos adversos, a magnitude do desfechos de persistência no tratamento variou de uma grande diferença após 2 anos de uso (85% no fingolimode vs. 56 % em MMDi, por exemplo) a uma diferença estatisticamente não significante de acordo com a coorte estudada. Tais evidências devem ser consideradas sob a ótica de estudos observacionais, com impacto de perdas e possível confundimento residual. Contudo, deve-se considerar que nesses estudos se buscou mitigar os efeitos de confusão com o uso de técnicas estatísticas (escores de propensão), além de possuírem melhor validade externa ao representarem indivíduos em um contexto ambulatorial mais fidedigno ao estudo da efetividade de intervenções nos Sistemas de Saúde. Estudos de acompanhamento de até 7 anos confirmam um perfil de efeitos adversos adequado ao previsto pelos ensaios clínicos iniciais e nas orientações de bula. A incidência de LMP acompanhada até o momento é consideravelmente inferior àquela observada com natalizumabe (6 casos em cerca de 119.000 pacientes expostos vs. 588 em cerca de 142.000 indivíduos expostos, respectivamente). ANÁLISE DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO: A partir dos custos menores em comparação ao natalizumabe na população estimada, calculou-se uma possível economia de recursos da ordem de R$ 600 mil no primeiro ano até R$ 3 milhões no quinto ano após a incorporação da recomendação. O modelo de impacto orçamentário também deve ser interpretado com cautela, sobretudo, pela escolha pouco agressiva de difusão da tecnologia ao longo dos anos, reduzindo o impacto da mudança de terapias com custos menores, na primeira linha de tratamento, para o fingolimode. Não foram realizadas análises de sensibilidade. RECOMENDAÇÃO DA CONITEC: Após discussão sobre as evidências apresentadas e suas limitações, na 48ª reunião da CONITEC, realizada na data de 01/09/2016, o plenário considerou que o fingolimode não se apresenta como uma opção custo-efetiva para a indicação solicitada de primeira falha terapêutica no tratamento da esclerose múltipla remitente-recorrente. A matéria será disponibilizada em Consulta Pública com recomendação preliminar não favorável. CONSULTA PÚBLICA: Por meio da Consulta Pública nº 26/2016 entre os dias 13/09/2016 e 03/10/2016, foram recebidas 134 contribuições técnico-científicas e 636 contribuições de experiência ou opinião. Após apreciação das contribuições encaminhadas pela sociedade e novas análises realizadas, sobretudo, em relação às ressalvas sobre a necessidade de revisão das linhas de tratamento atualmente preconizadas pelo SUS e a disponibilidade de um medicamento genérico do fingolimode, a Conitec entendeu que houve argumentação suficiente para alterar sua recomendação inicial. DELIBERAÇÃO FINAL: Recomendar a incorporação do fingolimode no tratamento da esclerose múltipla remitente recorrente após falha terapêutica com betainterferona ou glatirâmer, conforme revisão e atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde, considerando critérios de atividade da doença . Foi assinado o Registro de Deliberação nº 239/2017. A recomendação será encaminhada para decisão do Secretário da SCTIE. DECISÃO: Incorporar o fingolimode no tratamento da esclerose múltipla remitente recorrente após falha terapêutica com betainterferona ou glatirâmer, conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. A decisão foi dada pela Portaria SCTIE-MS nº 14 publicada no Diário Oficial da União (DOU) nº 50, de 14 de março de 2017, pág. 53.(AU)


Subject(s)
Humans , Fingolimod Hydrochloride/therapeutic use , Glatiramer Acetate/therapeutic use , Interferon beta-1a/therapeutic use , Interferon beta-1b/therapeutic use , Multiple Sclerosis, Relapsing-Remitting/drug therapy , Natalizumab/therapeutic use , Brazil , Cost-Benefit Analysis/economics , Technology Assessment, Biomedical , Treatment Failure , Unified Health System
6.
Brasília; CONITEC; set. 2016. tab, ilus, graf.
Monography in Portuguese | LILACS, BRISA | ID: biblio-837253

ABSTRACT

Contexto: A Eslerose Múltipla é uma doença inflamatória desmielinizante, que, consequentemente, causa alterações visuais, fadiga muscular, parestesia, disfunções fonoaudiólogicas e problemas de equilíbrio e coordenação. Estima-se acometer aproximadamente 15/100.000 habitantes no Brasil. O tratamento segundo o protocolo clínico e diretrizes (PCDT) vigente inclui como alternativas, as betainterferonas, o acetato de glatirâmer, o natalizumabe e o fingolimode. Embora muitos pacientes apresentem melhora com o uso dos tratamentos atualmente disponíveis na primeira linha de tratamento (betainterferonas e glatirâmer), cuja via de administração é injetável, uma proporção considerável não responde, progredindo para estágios mais avançados da doença ou descontinuando o tratamento. Neste contexto, o fumarato de dimetila, via oral, poderia representar uma opção de tratamento para a EM após 1ª falha terapêutica. Pergunta: O uso do fumarato de dimetila (monoterapia) é eficaz, seguro e custo-efetivo em pacientes com esclerose múltipla após 1ª falha terapêutica quando comparado ao uso das betainterferonas e do acetado de glatirâmer? Evidências científicas: Foram encontrados dois ensaios clínicos randomizados, estudo CONFIRM e estudo DEFINE que foram sintetizados em uma metanálise realizada pela Cochrane Colaboration, que tinham como grupo controle o uso de placebo. Além dos 2 estudos originais, 6 estudos post-hoc com análise de subgrupos foram publicados. Há moderada evidência da eficácia que o fumarato de dimetila diminui a taxa de recidiva e o número de recidivas no período dos 2 anos de acompanhamento quando comparados com placebo. No entanto, não há comparações diretas consistentes entre o fumarato de dimetila e o uso de imunomoduladores. Há um estudo de comparação indireta, que demonstrou superioridade do fumarato de dimetila, no entanto, o estudo apresenta heterogeneidade entre os estudos envolvidos. Assim o grau de incerteza da superioridade do FDM ainda é alto em relação a sua superioridade em relação ao imunomoduladores. Decisão: Não incorporar o fumarato de dimetila para o tratamento da esclerose múltipla recorrente-remitente (EMRR), após 1ª falha de tratamento e/ou falta de aderência ou intolerância às formas parenterais (intramuscular ou subcutânea) de GLA e IFNß, no âmbito do Sistema Único de Saúde ­ SUS, dada pela Portaria SCTIE-MS nº 33 publicada no Diário Oficial da União (DOU) nº 183, de 22 de setembro de 2016.


Subject(s)
Humans , Dimethyl Fumarate/administration & dosage , Glatiramer Acetate/adverse effects , Interferons/adverse effects , Multiple Sclerosis, Relapsing-Remitting/drug therapy , Brazil , Cost-Benefit Analysis , Technology Assessment, Biomedical , Treatment Failure , Unified Health System
8.
Rev. méd. Chile ; 142(5): 559-566, mayo 2014. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-720663

ABSTRACT

Background: Immunomodulatory drugs (IMD), Interferon β1a, β1 b and glatiramer acetate are available in the Chilean public health system since June 2008 for patients with relapsing-remitting multiple sclerosis (RR-MS). Diagnostic confirmation and programmed follow up of these patients is carried out at a public national reference center. Aim: To describe the epidemiological and clinical features of 314 patients evaluated in this center between 2008 and 2012. Patients and Methods: Review of clinical records, to obtain information about demographic background, medical history, expanded disability status scale of Kurtzke (EDSS), multiple sclerosis functional composite (MSfic), intensity fatigue scale of Krupp, Rao’s Brief Repeatable Battery of Neuropsychological Tests (BNR-R) and anxious-depressive manifestations using Hamilton and Beck questionnaires. Results: The ages of patients ranged from 12 to 63 years and 67% were women. The initial symptoms were sensory disturbances in 20%, motor alterations in 18% and optical neuritis in 16%. In 9% of patients, the disease began with several manifestations. The EDSS was 4 or less in 73% of patients and cognitive impairment was observed in 34%. Treatment failure during the first and second years, occurred in 23 and 26% of patients, respectively. Male gender, age under 40 and brainstem malfunction at the onset of disease, were predictive of treatment failure during the second year. Conclusions: The features of these patients are very similar to those reported abroad.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Child , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Cognition Disorders/etiology , Depression/etiology , Multiple Sclerosis, Relapsing-Remitting/complications , Chile , Disease Progression , Immunologic Factors/therapeutic use , Multiple Sclerosis, Relapsing-Remitting/drug therapy , Multiple Sclerosis, Relapsing-Remitting/psychology , Neuropsychological Tests , Retrospective Studies , Severity of Illness Index
9.
Brasília; CONITEC; 2014. graf, ilus, mapa.
Non-conventional in Portuguese | LILACS, BRISA | ID: biblio-875374

ABSTRACT

CONTEXTO: A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune, desmielinizante, crônica do sistema nervoso central, comum em adultos jovens, predominante entre mulheres, com evolução progressiva e imprevisível. A incidência mundial é de 2,5 casos novos a cada 100.000 pessoas por ano e no Brasil sua taxa de prevalência média é de aproximadamente 15 casos/100.000 habitantes, variando entre as regiões e sendo mais prevalente nas regiões sul e sudeste. Atualmente, segundo PCDT vigente (Portaria SAS/MS nº 493, de 23 de setembro de 2010), acetato de glatirâmer e betainterferona (1A ou 1B) são os fármacos de primeira escolha para o tratamento de Esclerose Múltipla Remitente Recorrente (EMRR). O uso de natalizumabe ocorre em casos refratários, tanto às betainterferonas quanto a glatirâmer. Atualmente, existem 11.650 pacientes recebendo betainterferonas, acetato de glatirâmer e natalizumabe para o tratamento de EM (DATASUS). TRATAMENTO: O tratamento é preconizado apenas para as formas EM-RR e EM-SP, pois não há evidência de benefício para as demais. O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Esclerose Múltipla do Ministério da Saúde publicado em novembro de 2013 preconiza as betainterferonas e glatirâmer como primeira escolha e recomenda que o natalizumabe seja iniciado somente em casos refratários tanto a betainterferonas quanto a glatirâmer. A CONITEC já avaliou outras demandas por incorporação do fingolimode ao tratamento de esclerose múltipla no SUS, tendo emitido o relatório número 04, de julho de 2012, no qual não recomendou a incorporação desta tecnologia para a primeira linha de tratamento da esclerose múltipla. O relatório, à época, trouxe como um dos motivos para a não incorporação do medicamento os dados de segurança, que demandava a realização de estudos clínicos de fase IV ou de pós-comercialização a fim de avaliar a segurança do medicamento, especialmente os efeitos adversos cardiovasculares, para que então se reavaliasse a relação risco e benefício da tecnologia. A TECNOLOGIA: Fingolimode é indicado como terapia modificadora de doença para tratamento de pacientes adultos com esclerose múltipla remitente recorrente para reduzir a freqüência de reincidências e retardar a progressão da incapacidade7 (CID G35.0, ou seja, esclerose múltipla). EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: os demandantes apresentaram em seus pareceres técnico-científicos as buscas realizadas por evidências científicas. Nos três casos, a pergunta de pesquisa foi adequada, considerando os comparadores disponíveis no SUS. Nas três propostas encaminhadas, os demandantes selecionaram o estudo que comparou o fingolimode ao betainterferona-1a (TRANSFORMS) e mais dois artigos que derivaram deste estudo principal, um de extensão do estudo e outro de análise de subgrupo. Os três estudos são de nível de evidência 1B, segundo maior nível de evidência. Os resultados apontam para eficácia superior do fingolimode em relação ao betainterferona-1a, porém ainda há incertezas sobre os resultados de segurança, especialmente para o uso em primeira linha. DELIBERAÇÃO FINAL: Com discussão posterior à Consulta Pública, tendo como base a ausência de dados novos que superassem a incerteza quanto ao balanço de riscos e benefícios do uso do fingolimode em primeira e segunda linha, devido, sobretudo, aos potenciais eventos cardiovasculares relacionados à primeira dose do fingolimode, os membros do plenário, na reunião realizada nos dias 7 e 8/5/2014, deliberaram, por unanimidade, por não recomendar a incorporação do fingolimode para a primeira e segunda linha do tratamento da esclerose múltipla. DECISÕES: PORTARIA Nº 24, de 27 de junho de 2014 - Torna pública a decisão de incorporar o fingolimode no Sistema Único de Saúde nos casos de: pacientes com esclerose múltipla remitente-recorrente; com surtos incapacitantes após falha ao uso de betainterferona e de glatirâmer; com impossibilidade de uso de natalizumabe e sem contraindicação ao uso de fingolimode conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas.


Subject(s)
Humans , Interferon-beta/adverse effects , Multiple Sclerosis, Relapsing-Remitting/drug therapy , Fingolimod Hydrochloride/administration & dosage , Glatiramer Acetate/adverse effects , Natalizumab , Unified Health System , Brazil , Cost-Benefit Analysis/economics , Treatment Failure
10.
Arq. neuropsiquiatr ; 71(8): 516-520, ago. 2013. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-684088

ABSTRACT

This article describes the clinical and radiological evolution of a stable group of patients with relapsing-remitting multiple sclerosis that had their disease-modifying therapy (DMT) withdrawn. Forty patients, which had made continuous use of one immunomodulator and had remained free of disease for at least 5 years, had their DMT withdrawn and were observed from 13 to 86 months. Out of the followed patients, 4 (10%) patients presented with new attacks. In addition to these patients, 2 (5%) patients had new lesions revealed by magnetic resonance imaging that did not correspond to clinical attacks. Despite these results, the difficult decision to withdraw medication requires careful analysis. Withdrawal, however, should not be viewed as simply the suspension of treatment because these patients should be evaluated periodically, and the immunomodulators should be readily reintroduced if new attacks occur. Nonetheless, medication withdrawal is an option for a select group of patients.


Esse artigo descreve a evolução clínica e radiológica de um grupo de pacientes com esclerose múltipla estável, forma recorrente-remitente, nos quais foi retirada a terapia modificadora da doença (DMT). Quarenta pacientes, que faziam uso contínuo de um imunomodulador e permaneceram livres da doença pelo menos por 5 anos, tiveram sua DMT retirada e foram observados de 13 a 86 meses. Dos pacientes seguidos, 4 (10%) apresentaram novos surtos. Além destes, 2 (5%) pacientes apresentavam novas lesões na ressonância magnética, sem sintomas clínicos. Apesar destes resultados, a retirada da medicação é uma decisão difícil, requer análise cuidadosa e não deve ser considerada como sinônimo de suspender o tratamento, já que estes pacientes devem ser avaliados periodicamente e o uso de imunomoduladores tem de ser prontamente reiniciado no caso do aparecimento de novos surtos. Não obstante, a retirada do medicamento é uma opção para um grupo selecionado de pacientes.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Adjuvants, Immunologic/administration & dosage , Multiple Sclerosis, Relapsing-Remitting/drug therapy , Follow-Up Studies , Interferon-beta/administration & dosage , Magnetic Resonance Imaging , Multiple Sclerosis, Relapsing-Remitting/pathology , Prospective Studies , Peptides/administration & dosage , Refusal to Treat
11.
Rev. méd. Chile ; 140(11): 1437-1444, nov. 2012. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-674010

ABSTRACT

Background: The detection of cognitive changes (CC) and psychiatric disorders in relapsing remitting multiple sclerosis (MS-RR) contributes to patient clinical monitoring. Aim: To assess the frequency and characteristics of CC and psychiatric disorders in Chilean patients with MS-RR, before starting immunomodulatory treatment. Patients and Methods: Retrospective review of data that was obtained following a standard assessment protocol. It consisted in the application of the Expanded Disability Status Scale of Kurtzke (EDSS), Multiple Sclerosis Functional Composite (MSFC), fatigue intensity scale of Krupp, brief repeatable battery of neuropsychological Rao (BRN-R) and Hamilton's depression and anxiety questionnaires. Results: We evaluated 129 patients aged between 12 and 60 years of age (69% women). Ninetyfour percent of patients had eight or more years of schooling. The average EDSS score was 2.83. CC were detected in 62% of participants, in at least one subtest of the BRN-R. The main changes were verbal memory and speed in the processing information. The frequency of cognitive impairment (CI), defined as at least two BRN-R subtests altered, was 36%. The figures decreased to 17% when significant major depression or associated fatigue were excluded. Depressive symptoms were observed in 58% and anxiety in 76.7%. Conclusions: The results are consistent with those described in the literature. The type of instruments used in the investigation of CC and the definition of CI in MS should be standardized.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Child , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Cognition Disorders/epidemiology , Immunologic Factors/therapeutic use , Multiple Sclerosis, Relapsing-Remitting/psychology , Neuropsychological Tests , Anxiety/epidemiology , Case-Control Studies , Chile/epidemiology , Cognition Disorders/diagnosis , Depression/epidemiology , Multiple Sclerosis, Relapsing-Remitting/drug therapy , Retrospective Studies
12.
Arq. neuropsiquiatr ; 70(10): 774-779, Oct. 2012. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-651592

ABSTRACT

INTRODUCTION: Many patients with multiple sclerosis (MS) are currently receiving treatment with interferon beta (IFNb) and glatiramer acetate (GA). Identifying nonresponders patients is important to define therapy strategies. Several criteria for treatment response to IFNb and GA have been proposed. OBJECTIVE: It was to investigate the response to treatment with IFNb-1a, IFNb-1b and GA among relapsing-remitting multiple sclerosis (RRMS) patients. METHODS: We analyzed treatment response to IFNb and GA in ninety-one RRMS patients followed for at least one year. Clinical response was established by clinical criteria based on relapses, disability progression or both. RESULTS: We observed a proportion of nonresponders, ranging from 3.3 to 42.9%, depending on the stringency of the criteria used. CONCLUSIONS: Our sample of Brazilian patients with MS has similarities when compared to other studies and there was no statistically significant difference regarding age, gender, ethnicity or disease duration between responders and nonresponders.


INTRODUÇÃO: Muitos pacientes com esclerose múltipla (EM) estão atualmente recebendo tratamento com interferon beta (IFNb) e acetato de glatiramer (AG). Identificar pacientes não respondedores é importante para definir estratégias terapêuticas. Foram propostos vários critérios para definir a resposta ao tratamento com IFNb e AG. OBJETIVO: Foi investigar a resposta ao tratamento com IFNb-1a, IFNb-1b e AG entre pacientes com esclerose múltipla remitente-recorrente (EMRR). MÉTODOS: Analisamos a resposta ao tratamento com IFNb e AG em 91 pacientes com EMRR acompanhados por um período de pelo menos um ano. A resposta clínica foi estabelecida por critérios baseados em surtos, progressão da incapacidade ou ambos. RESULTADOS: Observamos uma proporção de não respondedores que variou de 3,3 a 42,9%, dependendo do rigor do critério utilizado. CONCLUSÕES: Nossa amostra de pacientes brasileiros com EM tem semelhanças quando comparada a outros estudos e não apresentou diferença estatisticamente significativa entre respondedores e não respondedores com relação à idade, sexo, etnia ou duração da doença.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Adjuvants, Immunologic/therapeutic use , Immunologic Factors/therapeutic use , Interferon-beta/therapeutic use , Multiple Sclerosis, Relapsing-Remitting/drug therapy , Peptides/therapeutic use , Cohort Studies , Prospective Studies , Treatment Outcome
13.
Arq. neuropsiquiatr ; 70(10): 799-806, Oct. 2012. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-651596

ABSTRACT

OBJECTIVE: It is estimated that circa 50,000 individuals have relapsing-remitting multiple sclerosis in Latin America. European and North-American algorithms for the treatment of multiple sclerosis do not foresee our regional difficulties and the access of patients to treatment. METHODS: The Latin American Multiple Sclerosis Forum is an independent and supra-institutional group of experts that has assessed the latest scientific evidence regarding efficacy and safety of disease-modifying treatments. Accesses to treatment and pharmacovigilance programs for each of the eight countries represented at the Forum were also analyzed. RESULTS: A specific set of guidelines based upon evidence-based recommendations was designed for Latin America. Future perspectives of multiple sclerosis treatment were also discussed. CONCLUSIONS: The present paper translated an effort from representatives of eight countries discussing a matter that cannot be adapted to our region directly from purely European and North-American guidelines for treatment.


OBJETIVO: Estima-se que haja aproximadamente 50.000 pessoas com a forma remitente-recorrente da esclerose múltipla na América Latina. Os algoritmos de tratamento norte-americanos e europeus não levam em consideração nossas peculiaridades regionais, nem a dificuldade no acesso ao tratamento por parte dos pacientes. MÉTODOS: O Fórum Latino-americano de Esclerose Múltipla é um grupo de especialistas independente e suprainstitucional, que avaliou as mais recentes evidências científicas sobre a eficácia e a segurança das drogas modificadoras do curso da doença. Foram avaliados também o acesso ao tratamento e os programas de farmacovigilância de cada um dos oito países representados no Fórum. RESULTADOS: Uma lista específica de recomendações baseadas em evidências científicas foi estabelecida para a América Latina. Também foram discutidas perspectivas de futuros tratamentos para esclerose múltipla. CONCLUSÕES: O presente estudo representou um esforço dos representantes de oito países latino-americanos em discutir um assunto que não pode ser adaptado para uso em nossa região diretamente a partir de recomendações de tratamento europeias ou norte-americanas.


Subject(s)
Humans , Algorithms , Adjuvants, Immunologic/therapeutic use , Immunosuppressive Agents/therapeutic use , Multiple Sclerosis, Relapsing-Remitting/drug therapy , Latin America , Pharmacovigilance
15.
Rev. ANACEM (Impresa) ; 6(2): 100-103, ago. 2012. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-687058

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN: La Esclerosis Múltiple es una enfermedad crónica desmielinizante, de etiología desconocida, que afecta al sistema nervioso central. Aqueja principalmente a mujeres entre 20 y 40 años, siendo una de las principales causas de discapacidad en población joven. Ocurre por un proceso inflamatorio autoinmune en la sustancia blanca del sistema nervioso central, generando lesiones desmielinizantes que son causantes de la sintomatología. Su forma de presentación clínica es variable, siendo la más frecuente la forma Remitente Recurrente, que se caracteriza por recuperaciones entre los episodios de reagudización, que en la mayoría de los casos con son completas. PRESENTACIÓN DEL CASO: Paciente de 21 años, sexo femenino, con diagnóstico de esclerosis múltiple remitente recurrente, que en control médico, luego de seis meses desde confirmado el diagnóstico e iniciado el tratamiento con Interferón beta 1a y estando asintomática, presenta remielinización total de todas las lesiones objetivado a través una resonancia nuclear magnética sin hallazgos patológicos. DISCUSIÓN: La remielinización de las lesiones, causante de la remisión de los síntomas, suele ser parcial y con mielina más delgada, la que se identifica en la resonancia nuclear magnética como “placas de sombra”. La remielinización total de todas las lesiones del sistema nervioso central ha sido escasamente descrita, presentándose sólo en un 2,6 por ciento de los pacientes, y plantea la presencia de factores intrínsecos aún desconocidos involucrados en la capacidad de regeneración de la mielina a nivel central, abriendo una nueva línea investigativa.


INTRODUCTION: Multiple Sclerosis is a chronic demyelinating disease, with unknown etiology, that affect the central nervous system. Mainly affects women between 20 and 40 years old, and is one of the most important causes of young people disability. It happens because an autoimmune inflammatory process in the white matters at the central nervous system, producing demyelinating lesions that causes the symptoms. The clinical presentation is changeable, the most frequent is the relapsing remitting form, it is marked by periods of improvement between worsening ones, which in most cases is not complete. CASE REPORT: Female, 21 years old, with the diagnoses of relapsing-remitting multiple sclerosis, that in a medical control, after six months since the diagnosis confirmation and the beginning of the treatment with interferon beta 1a and without symptoms, has a total remyelination of the injuries at the central nervous system, without pathological evidence at the magnetic resonance imaging. DISCUSSION: The remyelination of the injuries, that cause the remission of the symptoms, is usually partial with lower quality myelin, which is thinner and is identify by magnetic resonance imaging as “shadow plaques”. The total remyelination of all the injuries at the central nervous system is scantily reported, only in 2.6 percent of the patients, and propose that inherent factors are involve at the myelin regeneration process, opening a new investigative line.


Subject(s)
Humans , Adult , Female , Multiple Sclerosis, Relapsing-Remitting/diagnosis , Multiple Sclerosis, Relapsing-Remitting/drug therapy , Immunosuppressive Agents/therapeutic use , Interferon-beta/therapeutic use , Demyelinating Autoimmune Diseases, CNS , Paresthesia , Treatment Outcome
17.
Brasília; CONITEC; 2012. graf, tab.
Non-conventional in Portuguese | LILACS, BRISA | ID: biblio-875556

ABSTRACT

A DOENÇA: A Esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune que acomete o sistema nervoso central (SNC), mais especificamente a substância branca, causando desmielinização e inflamação. Afeta usualmente adultos na faixa de 18-55 anos de idade, mas casos fora destes limites têm ocorrido. No Brasil, sua taxa de prevalência é de aproximadamente 15 casos por cada 100.000 habitantes. Há quatro formas de evolução clínica: remitente-recorrente (EM-RR), primariamente progressiva (EM-PP), primariamente progressiva com surto (EM-PP com surto) e secundariamente progressiva (EM-SP). A forma mais comum é a EM-RR, representando 85% de todos os casos no início de sua apresentação. A forma EM-SP é uma evolução natural da forma EM-RR em 50% dos casos após 10 anos do diagnóstico (em casos sem tratamento ­ história natural). As formas EM-PP e EM-PP com surto perfazem 10%-15% de todos os casos. O quadro clínico se manifesta, na maior parte das vezes, por surtos ou ataques agudos, podendo entrar em remissão de forma espontânea ou com o uso de corticosteroides (pulsoterapia). Os sintomas mais comuns são neurite óptica, paresia ou parestesia de membros, disfunções da coordenação e equilíbrio, mielites, disfunções esfincterianas e disfunções cognitivo-comportamentais, de forma isolada ou em combinação. Recomenda-se atentar para os sintomas cognitivos como manifestação de surto da doença, que atualmente vem ganhando relevância neste sentido.O diagnóstico é baseado nos Critérios de McDonald revisados, sendo o diagnóstico diferencial bastante amplo e complexo. Estes critérios são os adotados pela comunidade científica mundial para o diagnóstico de esclerose múltipla. O tratamento é preconizado apenas para as formas EM-RR e EM-SP, pois não há evidência de benefício para as demais. O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Esclerose Múltipla do Ministério da Saúde publicado em setembro de 2010 preconiza as betainterferonas e glatirâmer como primeira escolha e recomenda que o natalizumabe seja iniciado somente em casos refratários tanto a betainterferonas quanto a glatirâmer. A TECNOLOGIA: Fingolimode - Indicação proposta: tratamento de primeira linha para o tratamento de pacientes adultos com esclerose múltipla remitente recorrente. EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: Além da análise dos estudos apresentados pelo demandante, a Secretaria-Executiva da CONITEC realizou busca na literatura por artigos científicos, com o objetivo de encontrar Revisões Sistemáticas e Ensaios Clínicos Randomizados (ECR), estudos que são considerados a melhor evidência para avaliar a eficácia de uma tecnologia usada para tratamento. As bases pesquisadas foram Medline (via PubMed), The Cochrane Library (via Bireme) e CRD (Centre for Reviews and Dissemination). Os termos utilizados na busca foram "multiple sclerosis", "fingolimod". Foram considerados os estudos publicados até o dia 11/04/2012, nos idiomas inglês, português ou espanhol. DELIBERAÇÃO FINAL: Os membros da CONITEC presentes na 1ª reunião extraordinária do plenário do dia 04/07/2012, por unanimidade, ratificaram a deliberação de não recomendar a incorporação do medicamento Fingolimode para o tratamento da Esclerose Múltipla. DECISÃO: PORTARIA SCTIE/MS N° 25, de 13 de setembro de 2012 - Torna pública a decisão de não incorporar o medicamento fingolimode para o tratamento da Esclerose Múltipla no Sistema Único de Saúde (SUS).


Subject(s)
Humans , Multiple Sclerosis, Relapsing-Remitting/drug therapy , Fingolimod Hydrochloride/therapeutic use , Unified Health System , Brazil , Cost-Benefit Analysis/economics , Therapeutic Index
18.
Arq. neuropsiquiatr ; 69(3): 536-543, June 2011.
Article in English | LILACS | ID: lil-592517

ABSTRACT

Interferon beta (IFNβ) and glatiramer acetate (GA) were the first immunomodulators approved to the treatment of relapsing-remitting multiple sclerosis (MS) and clinically isolated syndromes. Despite the enlargement of the therapeutic armamentarium, IFNβ and GA remain the most widely drugs and the therapeutic mainstay of MS. OBJECTIVE: To review the mechanisms of action of IFNβ and GA and main clinical results in MS. RESULTS: IFNβ modulates T and B-cell activity and has effects on the blood-brain barrier. The well proved mechanism of GA is an immune deviation by inducing expression of anti-inflammatory cytokines. Some authors favor the neuroprotective role of both molecules. Clinical trials showed a 30 percent reduction on the annualized relapse rate and of T2 lesions on magnetic resonance. CONCLUSION: Although the precise mechanisms how IFNβ and GA achieve their therapeutics effects remain unclear, these drugs have recognized beneficial effects and possess good safety and tolerability profiles. The large clinical experience in treating MS patients with these drugs along almost two decades deserves to be emphasized, at a time where the appearance of drugs with more selective mechanisms of action, but potentially less safer, pave the way to a better selection of the most appropriate individualized treatment.


O interferão beta (IFNβ) e o acetato de glatirâmero (GA) foram os primeiros imunomoduladores aprovados para o tratamento da esclerose múltipla (EM) surto-remissão e doentes com síndromes clinicamente isoladas. Apesar do alargamento do armamentário terapêutico, o IFNβ e o GA continuam a ser os medicamentos mais usados na EM. OBJETIVO: Rever os mecanismos de acção do IFNβ e do GA e os principais resultados na clínica. RESULTADOS: O IFNβ modula a actividade das células T e B e tem efeitos sobre a barreira hemato-encefálica. O mecanismo melhor comprovado do GA é o desvio imune através da indução da expressão de citocinas. Alguns autores favorecem ainda um papel neuroprotetor para ambos. Os ensaios clínicos mostraram diminuição da taxa anualizada de surtos de 30 por cento e das lesões em T2 na ressonância magnética. CONCLUSÃO: Embora os mecanismos pelos quais o IFNβ e o GA atingem os seus efeitos terapêuticos continuem a ser pouco claros, estes fármacos possuem efeitos benéficos reconhecidos e bons perfis de segurança e tolerabilidade. A grande experiência clínica no tratamento da EM com estes fármacos ao longo de quase duas décadas merece ser destacada, numa altura em que o aparecimento de novos fármacos com mecanismos de acção mais seletivos, mas potencialmente menos seguros, possibilitarão melhor seleção e individualização do tratamento.


Subject(s)
Humans , Immunologic Factors/therapeutic use , Immunomodulation/immunology , Interferon-beta/therapeutic use , Multiple Sclerosis/drug therapy , Peptides/therapeutic use , Magnetic Resonance Imaging , Multiple Sclerosis, Relapsing-Remitting/drug therapy , Multiple Sclerosis, Relapsing-Remitting/immunology , Multiple Sclerosis/immunology
19.
Article in English | LILACS | ID: biblio-964323

ABSTRACT

Multiple sclerosis (MS) is a chronic neurodegenerative inflammatory disease of the central nervous system. Several immunomodulatory agents have been used to prevent MS acute exacerbations. Tumor Necrosis factor alpha (TNFα) and interferon gamma (IFN-γ) are two major inflammatory mediators. Recently, we investigated in our laboratory the therapeutic value of thalidomide, a recognized TNF-α inhibitor, for the treatment of MS using the classical Lewis rat model of experimental autoimmune encephalomyelitis ( EAE). The experimental study revealed that thalidomide reduces the incidence of EAE development in 90% of the cases. Hence we hypothesized that thalidomide may be an important therapeutical tool for prevention of acute exacerbations of the MS.


Subject(s)
Animals , Female , Rats , Thalidomide/administration & dosage , Multiple Sclerosis, Relapsing-Remitting/drug therapy , Encephalomyelitis, Autoimmune, Experimental/drug therapy , Rats, Wistar
20.
Arq. neuropsiquiatr ; 66(1): 11-14, mar. 2008. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-479641

ABSTRACT

BACKGROUND: Since 1997, immunological modulators have been used for treatment of Relapsing Remitting Multiple Sclerosis (RRMS) in the Multiple Sclerosis Attendance and Treatment Center (CATEM) with significant alterations in this disease natural history. AIM: To add data on the experience of CATEM for the treatment of RRMS patients that had immunomodulators. METHOD: RRMS patients that received continuously immunomodulator drugs were evaluated on adherence, migration, withdrawal and progression rates. The patients were divided in three groups by the period of immunomodulators intake. RESULTS: There were registered in Group 1 withdrawal in 98 patients (25 percent) and adherence in 292 cases (74 percent); Group 2 interruption of therapy in 140 patients, 92 (31 percent) due to progression for PSMS, 14 (5 percent) for pregnancy, withdrawal in 34 (11 percent), adherence in 88 percent; Group 3 progression in 41 (26 percent), pregnancy in 3 (2 percent) withdrawal in 42 (27 percent) and adherence in 72 percent. The migration rate was about one third (31.57 percent) and the principal cause was therapeutic failure; the mean migrating time was 0.5-2.5 years in group 3. CONCLUSION: Immunomodulatory treatment for RRMS patients may have significant levels of failure and side effects; the adherence was compatible with the international literature.


INTRODUÇÃO: Na última década foram introduzidos os imunomoduladores para o tratamento da esclerose múltipla (EM) forma remitente-recorrente (RR). OBJETIVO: Complementar o relato anterior da experiência de centro brasileiro no acompanhamento dos pacientes em uso dos imunomoduladores. MÉTODO: 390 pacientes que faziam uso de imunomoduladores no Centro de Atendimento à Esclerose Múltipla (CATEM), foram subdivididos por tempo de uso em três grupos, avaliando-se as ocorrências de: abandono, gravidez, conversão da forma RR para secundária progressiva (SP) e da aderência. RESULTADOS: No Grupo 1, foram observados abandono do uso de imunomoduladores em 98 pacientes (25 por cento) e aderência de 292 casos (74 por cento); no Grupo 2, interrupção da medicação, no total de 140 pacientes, 92 (31 por cento) por conversão para a forma SP, 14 (5 por cento) por gravidez e 34 (11 por cento) por abandono, mantendo a aderência em 88 por cento dos demais pacientes; no Grupo 3, conversão em 41 (26 por cento) dos casos, gravidez em 3 (2 por cento) e abandono em 42 (27 por cento). A aderência se manteve em 72 por cento. O índice de migração foi de quase um terço (31,57 por cento), no grupo 3, tendo como principais causas: a falha terapêutica e efeitos colaterais realizando-se a migração do imunomodulador em 0,5-2,5 anos. CONCLUSÃO: A percentagem de abandono observada é compatível com os dados encontrados na literatura mundial.


Subject(s)
Female , Humans , Immunologic Factors/therapeutic use , Interferon-beta/therapeutic use , Multiple Sclerosis, Relapsing-Remitting/drug therapy , Immunologic Factors/adverse effects , Interferon-beta/adverse effects , Patient Compliance/statistics & numerical data , Patient Dropouts/statistics & numerical data , Retrospective Studies , Time Factors , Treatment Outcome
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